quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Educar é uma arte!


A importância de conciliar Educação e Brinquedo

Educar significa, portanto, propiciar situações de conhecimentos prazerosos. Brincadeira e aprendizagem orientadas de forma integrada contribuem para o desenvolvimento das capacidades infantis. Segundo Piaget (1971: p.52), os jogos não são apenas uma forma de divertimento, mas são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
Comportamento, valores, regras, informações, conhecimentos adquiridos pela prática dos adultos, chegam às crianças pelo exemplo e pela palavra. Qualquer coisa que dissermos ou mostrarmos às crianças é compelido a serem assimiladas por elas, de maneira diferente às noções adultas, o que torna a educação um processo social de construção da personalidade, de desenvolvimento integral e aprendizagem de vida, desde os primeiros dias de vida. Com a narração e a fantasia, envolve-se corpo, mente, afeto, membros, palavras, choro, riso,.
Felizmente as crianças organizam suas coisas e pensamentos por si só. Tentam, constantemente, identificar o sentido fora de seu mundo. Quem ensina tem certeza que o ambiente lúdico é o mais propício para a aprendizagem, sendo o único que produz verdadeira aprendizagem, promovendo o desenvolvimento da criança.
A possibilidade de brincar significa a capacidade de a criança crescer e se desenvolver em harmonia e integralmente como ser humano, por isso a brincadeira deve ser considerada um dos atos mais sérios e felizes de sua vida.
A medida que a criança cresce e suas brincadeiras mudam, suas atividades tornam-se mais especializadas. Brincar de bola, boneca ou carrinho não é apenas um passatempo. Reflexo e estímulo de seu desenvolvimento, a brincadeira é uma forma de atividade, graças à qual a criança explora o mundo que a rodeia, entra na posse das aptidões motoras, constitui suas bases afetivas e exercita sua criatividade. “A criatividade está no início de uma linha, o hábito, no final”. A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação, isto implica que aquele que brinca tem o domínio da linguagem simbólica.
É preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata, para atribuir-lhes novos significados. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade vivenciada. Brincar, jogar, representar, imitar, são movimentos e vida. São fases seguidas e interligadas do desenvolvimento. Tais etapas indicam aumento da vivência e do conhecimento da criança, refletem a passagem de sua descoberta corporal do ambiente até o início da socialização e aquisição de noções simbólicas. Quando a criança brinca, ela tem certa distância da vida cotidiana. Ela pertence ao mundo imaginário.
A diversidade de brincadeiras propicia a criança exteriorizar seu mundo interior de forma como ele se desenvolve e trabalha com os sentimentos nele implícito. Por isso, pais e educadores, não devem dar prioridade apenas a um tipo de brinquedo em detrimento de outros.
Não são muitos os brinquedos de que necessita para brincar, pelo contrário; se forem em demasia podem estancar e confundir a criança e suas experiências. Não precisam também de grandes espaços para realizarem as atividades, mas sim, de um recinto próprio do qual a criança se sinta dona.
A criança que brinca, investiga. Vive conectada com a fantasia e a realidade. Seu mundo é rico, criativo e está sempre em contínua mudança. Por isso, precisa ter o seu momento respeitado. Se o adulto interfere, ela interrompe o seu pensamento em plena realização, o que pode perturbar o desenvolvimento da experiência decisiva que a criança realiza ao brincar.



PARTE DA MONOGRAFIA MINHA E DA AMIGA SIRLEI EM 12/08

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